Segunda-feira que vem, 9 de dezembro, será celebrado em todo o país um dos dias mais importantes do calendário da cidadania: o Dia Internacional de Combate à Corrupção.
A data foi escolhida por ter sido o dia exato em que as Nações Unidas assinaram a sua histórica Convenção contra a Corrupção, em 2003, e serve para estimular os países membros a desenvolver e implementar iniciativas sobre o tema.
Aqui no Brasil, diversas organizações da sociedade e instituições de Estado já divulgaram seus calendários de eventos para o dia 9. Por exemplo, o FOCCO-AL, Fórum de Combate à Corrupção de Alagoas, convida a todos para palestras com o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, e o juiz de Direito Maurício Brêda, que também é presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública. A partir das 9 da manhã no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.
Já a Controladoria-Geral da União (CGU) está promovendo muitos eventos regionais, através de seus escritórios nos estados. Em Brasília, haverá uma cerimônia no auditório da Universidade dos Correios, com a presença do ministro-chefe da CGU Jorge Hage. Em Belo Horizonte, o evento será na Diretoria Regional da CGU, e trará uma série de palestras sobre transparência pública, prevenção e combate à corrupção.
Já em São Paulo, numa parceria com a Associação Comercial de São Paulo, os Correios e o Instituto Ethos, teremos o painel: “O Papel das Empresas no Combate à Corrupção”, além do lançamento de um selo em Comemoração ao Dia Internacional Contra a Corrupção.
E, antes disso, neste sábado, dia 7, o Ministério Público de Santa Catarina convida a todos para uma grande mobilização em Joinville. O evento começará às 9 horas, em todos os terminais urbanos de ônibus da cidade, com panfletagem e coleta de assinaturas por uma ampla reforma política no país.
Mas, dentre tantos eventos, um detalhe chama a atenção. Numa pesquisa pelas redes sociais não constatamos nenhuma convocação da própria sociedade para manifestações nas ruas. Nos últimos anos, o dia 9 de dezembro tem sido uma das datas mais marcantes para o exercício da liberdade de expressão por mais transparência, ética e moralidade pública. E até com o mesmo grau de importância e participação que as datas cívicas tradicionais, como o 7 de setembro, o 15 de novembro ou o primeiro de maio.
PublicidadeAté o momento, as redes sociais estão caladas e é prudente que as organizações da sociedade dedicadas ao combate à corrupção façam uma boa reflexão sobre isso.
De qualquer forma, teremos estes e outros eventos no dia 9, e vocês podem conferir toda a programação aqui mesmo no Congresso em Foco ou no www.avozdocidadao.com.br.
Acessem, participem e pensem nisso: mais importante que se manifestar, gritar, demandar, é propor soluções objetivas e eficientes de políticas públicas como verdadeiros agentes de cidadania. Mas lembrem-se: manifestar-se continua sendo um dever dos mais básicos da cidadania!