O depoimento aponta que o doleiro transferia recursos para políticos de outros partidos, além do PP, responsável por colocar Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. “Na campanha de 2010, Paulo Roberto Costa me indicou que fizesse um pagamento de um milhão de reais para a campanha da Gleisi (Hoffmann, PT/PR), na época para o Senado, e também indicou alguns pagamentos ao deputado Vaccarezza (Cândido Vaccarezza, PT) em São Paulo e indicou pagamentos para o, na época, candidato a senador Valdir Raupp, do PMDB”, afirmou Yousseff.
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Os três políticos citados negaram qualquer tipo de captação de recursos ilícitos para suas campanhas eleitorais.
O doleiro disse em depoimento que Paulo Roberto Costa (preso na quarta fase da Operação Lava-Jato), direcionava para o PMDB valores de algumas obras da estatal. A partir daí Fernando Baiano assumia a função de operador. Yousseff também afirmou que o ex-diretor “também ajudou algumas pessoas do PT e aí fez por intermédio de minha pessoa”.
Apesar de nunca ter discutido o assunto com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso em abril deste ano, o doleiro relata que Vaccari “recebeu em nome do partido”. O tesoureiro seria, segundo Yousseff, o “arrecadador dentro do partido dentro da Petrobras”, vinculado à Diretoria de Serviços, então ocupada por Renato Duque, preso em março deste ano.
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Veja a reportagem na íntegra em O Estado de São Paulo
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