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“Ao cumprimentá-los, eu quero desejar que os senhores tenham um trabalho oportuníssimo, adequado, correto, competente, como sei que farão ao longo deste dia. Muito sucesso aos senhores e viva o trabalho que os senhores fazem”, discursou Temer, antes de agradecer pela atenção da plateia e receber os cumprimentos do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, já sob apupos.
No final do vídeo abaixo, ouve-se a voz de mulheres gritando protestos como “golpista” e “fora Temer”, algo que acompanha o presidente desde que ele assumiu provisoriamente o comando do país, em 12 de maio do ano passado.
Veja aos 22 segundos de vídeo:
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Alvo de investigação por corrupção passiva suspensa pela Câmara, Temer tem colecionado números negativos de popularidade. Na mais recente pesquisa Ibope, por exemplo, apenas 5% dos entrevistados disseram aprovar seu governo, que aposta em reformas impopulares como a trabalhista, que já virou lei, e a da Previdência, à espera de votação no plenário da Câmara.
Já o mais recente levantamento do Instituto Datafolha sobre o governo Temer lembra que a rejeição popular ao presidente, medida nesse trabalho em 7%, equivale ao mais baixo índice de aprovação dos últimos 28 anos. Para efeito de comparação, em abril do ano passado, antes de sofrer o impeachment, Dilma Rousseff tinha quase o dobro da aprovação atual de Temer, com 13% dos entrevistados.
Diante do cenário, aliados do presidente repetem a tese de “caos econômico” para evitar ainda mais desgaste político e preservar Temer das denúncias da Procuradoria-Geral da República – chefe do Ministério Público Federal, Rodrigo Janot já avisou que, antes de deixar o posto, em 17 de setembro, levará a público uma “surpresa sobre o peemedebista ” e o acusará por obstrução de Justiça. A expectativa pela segunda denúncia de Janot movimenta e preocupa os articuladores do Planalto à medida que se aproxima 2018, ano eleitoral.
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