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“Minha palavra de é serenidade. A Constituição conduz, baliza a nossa atitude. Portanto, vamos cumprir a Constituição, trabalhar pela Casa, pelo Brasil”, limitou-se a dizer o deputado, cercado de jornalistas e seguranças, deixando a Câmara em seguida (veja no vídeo abaixo).
No início da tarde desta quinta-feira (5), o presidente interino que assumiu o posto no lugar de Cunha, Waldir Maranhão (PP-MA), deixou a Câmara e não informou onde iria. Ele foi questionado por jornalistas que cobrem o Congresso o que iria fazer agora e preferiu ficar calado. Disse apenas que iria convocar uma sessão deliberativa para esta tarde e iria trabalhar pela Casa e cumprir a Constituição – rechaçando, assim, apelos de alguns deputados, encabeçados por Paulo Pereira da Silva (SD-SP), em prol de uma “rebelião” contra o afastamento determinado pelo Supremo.
Maranhão foi eleito para o cargo por influência de Cunha e até há poucos dias era seu aliado. Mas na votação da abertura do impeachment, Maranhão preferiu continuar apoiando o governo e votou contra o afastamento de Dilma. Como este site mostrou em primeira mão, o parlamentar maranhense é investigado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Veja no vídeo:
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