[fotografo]Reprodução[/fotografo]Quem seria Rolando Lero, o rei da enrolação, na comissão do impeachment?
Mesmo assim, em que pese a seriedade da deliberação, não há como deixar de extrair de alguns episódios da comissão, capitaneada pelo quase sempre sereno senador Raimundo Lira (PMDB-PB), momentos de humor involuntário e rasgado. Vencidos pelo cansaço – uma sessão chegou a ultrapassar 15 horas! – ou pela incapacidade de manter a razão, alguns senadores protagonizaram momentos de descontração e leveza, sempre conscientes de que a transmissão ao vivo, para todo o país, faz muita diferença no imaginário do eleitorado.
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Mas nada se compara ao humor alheio de quem não aparece nas câmeras da TV Senado. Como o do gaiato que colocou em uma lista de notáveis juristas o nome do excelentíssimo “Tomás Turbando”, lida pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo (veja aqui, aos 5 segundos do vídeo), com pompa e circunstância, durante a enésima intervenção em defesa de Dilma. Ou o desaviado assessor que, ao abrir uma mensagem-armadilha de WhatsApp, interrompeu a fala do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) com o gemido de uma mulher fazendo… Bem, clique aqui e vá para os nove segundos do filmete.
Mas recorramos aos profissionais. Atenta às possibilidade longa jornada do colegiado, a equipe do UOL Mais captou a mensagem do senador José Medeiros (PSD-MT) quando, quebrando o protocolo, levou-nos aos anos 1990, época em que o gênio Chico Anysio (1931-2012) nos ensinava, literal e metaforicamente, o que é humor. Sim, Medeiros comparou a comissão do impeachment à Escolinha do Professor Raimundo, saudoso programa humorístico da TV Globo.
Veja nesta edição caprichada da seção “Gran Circo Brasília”, um verdadeiro deleite audiovisual preparado pela turma do UOL.
