Logo mais às 15h, a ONG Rio de Paz e integrantes da Marcha contra a Corrupção tentarão entregar aos parlamentares as 594 vassouras que estão fincadas no gramado em frente ao Congresso Nacional. O movimento quer que deputados e senadores dêem o exemplo. “A voz do povo precisa ecoar lá dentro”, disse o presidente da ONG Antonio Carlos Costa, para quem a corrupção mata. “Nós vemos que a morte é um dos produtos finais da corrupção, pois hospitais ficam sem medicamentos e aparelhos porque o dinheiro foi desviado, crianças ficam nas ruas porque as escolas estão fechadas”, afirmou.
Esta já é a segunda vez em que as vassouras são utilizadas para chamar a atenção da população. No dia 19 de setembro, elas foram fincadas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Com a grande repercussão que o evento gerou, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou, em entrevista, que gostaria de receber uma vassoura também. Daí, surgiu a ideia de vir a Brasília repetir o ato. “Nós fizemos uma parceria com o pessoal da Marcha contra a Corrupção e agora queremos criar uma ramificação da Rio de Paz aqui em Brasília para fiscalizarmos o Congresso Nacional mais de perto”, explicou Antonio.
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Os manifestantes pedem o fim do voto secreto parlamentar, reivindicação que ganhou corpo após a Câmara ter inocentado a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo recebendo dinheiro do esquema do mensalão do DEM de Brasília, há cinco anos. Outra reivindicação é a aprovação, pelo Supremo Tribunal Federal, da Lei da Ficha Limpa que amanhã completa um ano de sua aprovação pelo Congresso.
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