De acordo com depoimento, Vaccari procurava Pessoa a cada 30 ou 45 dias. O tesoureiro ia até a sede da UTC, em São Paulo, com seu carro próprio e entrava pela garagem da empresa. O empresário contratou uma empresa para resgatar as imagens do circuito fechado de segurança para comprovar a entrada do tesoureiro na empresa. O material foi entregue ao Ministério Público Federal de Curitiba, base da Operação Lava Jato.
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Ainda segundo o empreiteiro, Vaccari saía da sede da UTC com mochilas repletas de dinheiro vivo. O delator ainda disse que, em período eleitoral, os pedidos se tornavam mais frequentes e “já deixava algum saldo de propina para perto de campanha”. Pessoa contou que era previamente avisado sobre as contribuições em reuniões anteriores ao encontro para repasses ou em mensagens em que Vaccari mencionava o “pixuleco”.
Sem saber por que o tesoureiro petista chamava propina de “pixuleco”, o empreiteiro disse que Vaccari ia para reuniões com amplo conhecimento da situação contratual entre a UTC e a Petrobras. “Ele sabia o que a UTC tinha ganho”, afirmou ele.
No mesmo depoimento, Pessoa contou que quem indicou Renato Duque para a Diretoria de Serviços da estatal foi o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Para investigadores da Lava Jato, Duque era o elo do PT no esquema de desvios de recursos da Petrobras.
Confira íntegra de reportagem de O Estado de S. Paulo
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