Dentre outras irregularidades, foram encontrados doadores já falecidos e, mesmo nessa condição, beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. Ao todo, o TSE investiga doações suspeitas no valor total de R$ 266 milhões. No primeiro levantamento, divulgado na semana passada, 38,9 mil doadores já estavam em análise.
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Por outro lado, os registros de despesas com fornecedores, empresas ou pessoas físicas, de um total de 399,6 mil, apenas 5,4 mil demonstraram algum indício de irregularidade – o que equivale a 1,4% do valor global, percentual considerado desde que as checagens começaram a ser feitas.
Os dados são resultado de um cruzamento de dados feito por meio de uma parceria entre o TSE e o TCU para acompanhar as arrecadações e despesas dos candidatos e partidos políticos durante as campanhas eleitorais. O processo permite que as informações enviadas pelos concorrentes às vagas sejam cruzadas com registros de outros bancos de dados.
Os cálculos estão sendo executados semanalmente por auditores de controle externo especializados em entendimento de conteúdo e linguagem de bases de dados. O conhecimento dos técnicos é considerado fundamental para a concepção desses cruzamentos.
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