Alguns casos ganharam destaque. O primeiro é de uma gráfica que, com apenas dois funcionários, recebeu R$ 219 mil para fornecer serviços a um candidato. Outro empreendimento, do ramo de produções, está na mira das investigações e tem como sócio um beneficiário do programa social Bolsa Família. Neste caso, foram investidos R$ 3 milhões nos serviços do estabelecimento.
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A pesquisa do TCU identificou ainda um doador, também contemplado pelo Bolsa Família, que investiu R$ 75 milhões para campanhas eleitorais de concorrentes às vagas disputadas este ano.
Primeiro turno
Essa eleição não foi como as outras. Como este site mostrou no dia 2 deste mês, uma candidata que carrega dois inimigos públicos no nome e no sobrenome – Dilma Cunha da Silva, se elegeu prefeita da pequena Cássia dos Coqueiros (SP). Há também uma família – o clã dos Donadon, responsável pelo primeiro deputado preso no exercício do mandato – que, mesmo barrada pela Lei da Ficha Limpa, se lançou na disputa – não inibe os parentes o fato de que um deles estava foragido da Justiça em pleno primeiro turno. E, em um país como o Brasil, há uma continental diversidade de dados sobre candidaturas e municípios.
Esta também é, por exemplo, a eleição em que a maioria entre os postulantes (37,40%) tem como grau de instrução apenas o ensino médio completo. E, no outro extremo, apenas seis analfabetos entre os 496.898 candidatos.
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A cada ciclo eleitoral, coincidências, curiosidades e situações incomuns se multiplicam. Por exemplo, sabemos que neste pleito de 2016 ao menos 97 municípios tiveram apenas um candidato concorrendo às Prefeituras. Segundo o TSE, a situação é mais comum no Rio Grande do Sul (32 nomes), em São Paulo (17) e em Minas Gerais (16).
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