O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, enviou ofício nesta tarde aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para dizer que está disposto a comparecer ao Congresso e esclarecer dúvidas sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. No ofício, Bastos diz que o depoimento deve ser marcado no dia que "melhor atenda aos interesses" do Congresso.
Apesar da iniciativa do ministro, a base aliada ainda tenta evitar uma convocação formal. Os governistas propõem que Bastos seja ouvido no dia em que achar melhor e na condição de convidado, para evitar constrangimentos. "Tem sido praxe dos ministros deste governo estar presente sempre que necessário", afirmou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Por outro lado, o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Júnior (BA), defendeu que Bastos deve depor "imediatamente". O tucano disse que o ministro tem de explicar com detalhes a "operação de governo" montada para desmoralizar Francenildo. "Esse esquema buscou assessores do Ministério da Justiça, e o ministro precisa responder a isso", afirmou.
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