De acordo com a assessoria de Temer, o afastamento dele do comando do partido é para dar a Jucá condições de defender o PMDB dos “ataques que vêm sofrendo nos últimos dias”. Romero Jucá ressaltou, no encontro do diretório do último dia 29, que todos os peemedebistas deveriam deixar seus cargos no Executivo até o próximo dia 12 sob pena de expulsão da legenda. Coube a ele anunciar a decisão de rompimento com o governo.
Até o momento, apenas Henrique Eduardo Alves deixou o Ministério do Turismo. Outros seis peemedebistas continuam à frente de pastas: Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga (Minas e Energia), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Hélder Barbalho (Portos).
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Nos últimos dias, Temer virou alvo de ataques de lideranças do governo e do PT. O ex-presidente Lula disse que o atual vice tem ciência de que há um “golpe” em curso no país e que deveria disputar a eleição caso quisesse assumir o Planalto. O peemedebista rechaçou qualquer tentativa de golpe em andamento no país.
Michel Temer também enfrenta pedidos de impeachment na Câmara, todos negados até agora pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), analisa recurso contra uma das decisões de Cunha.
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