Ao todo foram instaladas quatro barreiras localizadas a cerca de 300 metros da casa de Temer. Durante todo o dia, a circulação foi permitida apenas aos moradores locais. Segundo a assessoria de comunicação da PM, a decisão de interditar os acessos foi tomada em conjunto pela polícia, pelas Forças Armadas e pelo comando da segurança da Presidência da República. “Não tem arrego, ou sai Temer ou não vai ter sossego”, gritava a multidão que se aglomerou nas proximidades do cruzamento das ruas Banibas e Capepuxis.
Leia também
O protesto foi motivado pela suspensão das novas contratações do programa Minha Casa Minha Vida, confirmada na última sexta-feira pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, depois de ter sido negada no mesmo dia pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo. Geddel afirmou que as contratações estão suspensas até que o novo governo faça uma análise sobre o programa de habitação popular.
Mas a reivindicação da continuidade do programa não foi a única pauta. De modo geral, os movimentos sociais que participaram da manifestação não reconhecem a legitimidade do governo Temer e são contra o afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Deixe um comentário