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A DRU é o mecanismo legal que permite o remanejamento de parte do orçamento entre as áreas da gestão federal de até 30% dos recursos das receitas com arrecadação de impostos, taxas diversas, contribuições sociais e até de multas cobradas pelo governo. Com a flexibilização, e equipe econômica espera priorizar gastos e adiar desembolsos para poder atingir a meta de déficit fiscal já aprovado pelo Congresso de R$ 170,5 bilhões para este ano.
O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), disse que a medida não enfrentará muita dificuldade em ser aprovada. “Quem tem maioria tem que governar, é essa demonstração que tem que ser feita”, disse o deputado.
Dos ministros de Temer, participaram do encontro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações). A saída dos ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle), em decorrência da divulgação de gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, não foi discutida na reunião. A escolha do líder do governo no Congresso também não foi debatida.
Como depende da aprovação de matérias para conseguir cumprir a promessa de recuperar a economia do país, Temer tem procurado estreitar relações com o Congresso. A prática de realizar encontros periódicos com líderes da base aliada faz parte da estratégia do peemedebista neste sentido (além do almoço de hoje, Temer reuniu-se no último dia 17 com líderes da base aliada da Câmara e no dia seguinte promoveu um encontro com líderes partidários do Senado).
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