Um tema recorrente na Campus Party foi o uso da tecnologia para exercitar a cidadania. Cyberativismo, o potencial das redes sociais para engajamento político, a validade de movimentos como o Anonymous/LulzSec, e a importância de dados abertos. Todos esses assuntos foram amplamente discutidos durante os 5 dias do evento.
O debate ‘Web a serviço da democracia’ foi um dos acontecimentos mais legais nessa área. Destaco o depoimento do Presidente da Comissão de Economia do Congresso do Peru, Luis Galarreta e a apresentação do seu site, que traz não só informações sobre o financiamento da sua campanha, mas também prestação de contas de viagens, gastos do seu gabinete e até cópias de contracheques.
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A maratona de painéis continuou até o último dia. O meu ritmo ia diminuindo aos poucos, já com pouca paciência para os problemas que nos primeiros dias ignorei. Os piores: calor, mudanças em cima da hora na agenda, falhas no som, cabos de rede que não funcionavam, e comes e bebes muito caros dentro do Anhembi Parque. Ouvi muitas reclamações de furto, mas não posso reclamar de nada parecido.
E posso correr o risco de soar meio rabugento, mas a histeria dos campuseiros também incomodou um pouco vez ou outra. Era difícil acompanhar as palestras ou dormir no camping com a gritaria incessante. Mas os campeonatos de games normalmente eram bem divertidos, graças a animação do público.
Depois de uma semana cansativa, comendo mal, dormindo pouco e correndo muito, já confirmo minha presença lá ano que vem, feliz da vida.
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