De acordo com a reportagem, a investigação sobre os supostos crimes já está avançada. Os documentos da apuração do Ministério Público da Suíça serão enviados ao Brasil até a próxima semana. Recebidos, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, poderá optar por abertura de inquérito contra o presidente da Câmara e começar uma nova investigação, ou já apresentar uma denúncia contra o peemedebista. Cunha foi denunciado em agosto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em decorrência da Operação Lava Jato.
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Último delator da força-tarefa que fez menção a Cunha, o lobista João Augusto Rezende Henriques pode ter colaborado com a confirmação das suspeitas dos autos que correm na Suíça. Ele disse que fez um depósito em conta que, mais tarde, descobriu que pertencia ao deputado fluminense. Segundo ele, o montante era uma retribuição à venda de um campo de petróleo na referida cidade angolana para a estatal brasileira.
O lobista contou que se tornou sócio do empresário Idalecio de Oliveira, dono do terreno negociado por US$ 15 milhões com a petrolífera, após receber as informações privilegiadas. Conforme explica no depoimento, Henriques ficou com US$ 7,5 milhões e, depois, fez pagamentos para pessoas que o ajudaram a concretizar a venda.
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