Com a decisão da Câmara, tomada no dia 9 de julho, Donadon deixou de receber salário, os funcionários do gabinete foram demitidos, a verba parlamentar foi suspensa e a família dele é obrigada a sair do apartamento funcional. No entanto, a mulher de Donadon se recusa a deixar o apartamento.
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No recurso apresentado ao STF, a defesa de Donadon alegou que a decisão da Mesa da Câmara foi ilegal porque a competência para tratar do assunto cabe ao plenário da Casa. No processo, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), defendeu a decisão e argumentou que os benefícios não podem ser pagos a Donadon, porque ele está afastado das atividades parlamentares.
Na decisão, o ministro Dias Toffoli, relator do processo, entendeu que o Supremo não pode revisar a decisão da Câmara que suspendeu os benefícios, por se tratar de assunto interno da Casa.
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