De acordo com a denúncia, ele participou de um esquema de fraudes e desvio de recursos do Detran por meio de fundações de apoio ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), contratadas mediante dispensa de licitação para a aplicação de exames teóricos e práticos de direção. Para o relator do inquérito, ministro Ricardo Lewandowski, entendeu que os indícios colhido até o momento não poderiam ser usados no processo.
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O esquema, de acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), teria desviado R$ 44 milhões dos cofres públicos. Ele veio à tona com a Operação Rodim, da Polícia Federal, em 2007. Na época, Germano era secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Na avaliação de Lewandowski, a PF precisava ter pedido autorização ao STF para investiga-lo, já que o pepista estava licenciado do mandato de deputado.
A maior parte dos ministros presentes à sessão acompanhou Lewandowski. Apenas Luiz Fux entendeu que as provas coletadas durante o processo eram legais. Para a PGR, Germano era o chefe da quadrilha, já que o Detran é uma autarquia da Secretaria de Segurança Pública gaúcha. A defesa do deputado rejeita as acusações e ressalta que a investigação toda foi ilegal, incluindo quebras de sigilo bancário e fiscal sem autorização judicial.
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