O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF que o caso fosse encaminhado à Justiça do Paraná, onde o juiz Sérgio Moro conduz as investigações. Entretanto, na decisão, o relator entendeu que o processo deve ser remetido para a Seção Judiciária de Brasília porque a tentativa de dificultar as investigações aconteceu na capital federal. Além disso, o ministro avaliou que outro inquérito envolvendo os acusados já tramita na Corte.
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“Tais fatos não possuem relação de pertinência imediata com as demais investigações relacionadas às fraudes no âmbito da Petrobras. Na verdade, dizem respeito à suposta prática de atos, pelos investigados, coma finalidade de impedir a aviltar colaboração premiada entre Nestor Cerveró e o Ministério Público, a qual se voltava a um plexo de investigações”, escreveu o ministro.
À época, o inquérito aberto foi instaurado no STF por envolver Delcídio do Amaral, que era senador, mas perdeu o foro privilegiado quando o Conselho de Ética da Casa legislativa cassou seu mandato. Também são alvos do inquérito o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai, e o filho dele, Maurício Bumlai. O grupo é acusado de quatro crimes: exploração de prestígio, lavagem de dinheiro, organização criminosa e patrocínio infiel.
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