A pedido do Ministério Público Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar o senador Gim Argello (PTB-DF).
A assessoria do Ministério Público confirmou ao Congresso em Foco que o parlamentar do Distrito Federal é acusado por quatro crimes: lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e crime contra o patrimônio. Conforme explicou a assessoria do STF, o inquérito está correndo em segredo de Justiça.
Em julho do ano passado, o senador assumiu o mandato de Joaquim Roriz (PMDB-DF), que renunciou ao cargo após ter sido acusado de participação em um esquema de desvio de recursos do Banco de Brasília (BRB).
O petebista é investigado pelo Ministério Público pelo mesmo episódio que levou Roriz à renúncia: possível participação na partilha de R$ 2,2 milhões mencionada pelo peemedebista em conversa telefônica gravada com autorização judicial.
Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Maurício Corrêa, que é advogado do senador, as acusações contra o parlamentar já foram esclarecidas quando Gim assumiu o cargo no Congresso.
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Para Corrêa, “não há fundamento” para o inquérito prosseguir. “Para se transformar em ação penal, ainda vai demorar. E não acredito que vá se transformar”, afirmou ao Congresso em Foco.
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