Segundo a legenda, até o fim de maio um milhão de assinaturas devem ser reunidas e entregues à Câmara, onde tem início um pedido de impedimento presidencial. Para tanto, conta com a ajuda de agitadores virtuais como os grupos Revoltados OnLine, Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua, responsáveis pela convocação de grande parte dos cerca de dois milhões de pessoas que se manifestaram em 15 de março, em sua maioria, contra a corrupção, o PT e o governo Dilma.
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O Solidariedade diz estar confiante em que o abaixo-assinado terá atingido o número de adesões nos próximos protestos de rua, marcados para 12 de abril em diversos pontos do país. Outra aposta do partido é nas celebrações do Dia do Trabalho, em 1º de maio. A legenda diz ainda que seu pedido impeachment tem fundamentação jurídica atestada em pareceres encomendados aos juristas Ives Gandra Martins e Sérgio Ferraz, com base em “crime de responsabilidade por improbidade administrativa”, tese contestada por outra corrente de especialistas.
“O único jeito de estancar a crise econômica e política e salvar o Brasil é tirar a Dilma e construir um grande pacto nacional”, defende o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, um dos principais líderes da Força Sindical.
Com o Congresso em Foco tem mostrado desde 2012, uma série de pedidos de impeachment já foram protocolados e arquivados, por falta de embasamento jurídico, pela Câmara. Deputados como Jair Bolsonaro (PP-RJ), cidadãos comuns e até um presidiário já manifestaram seu descontentamento contra Dilma desde sua primeira posse, em janeiro de 2011. Mas, como este site também mostrou naquele ano, especialistas demonstram que até agora todos esses pedidos fracassaram por razões como o mero desconhecimento da legislação sobre impedimento presidencial, cujas normas estão definidas na Lei 1.079/1950.
Cidadãos pecam ao desconhecer legislação sobre impeachment
Solidariedade lança campanha para impeachment de Dilma