Alvo da reforma administrativa que está sendo discutida pela União e pela Câmara, o funcionalismo público reforça a sua representação no Congresso Nacional nesta terça-feira (3). É que será instalada nesta tarde a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. Coordenada pelo deputado Israel Batista (PV-DF), a frente conta com a participação de 235 deputados e seis senadores e se propõe a discutir o papel e o aprimoramento do funcionalismo sem esquecer de direitos que têm sido questionados por parte da população, como a estabilidade dos servidores públicos.
> Maia defende fim da estabilidade para servidores públicos
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“Em função das inúmeras propostas de legislações que dizem respeito diretamente ao conjunto de servidores e ao serviço público no Brasil, faz-se necessário e urgente um debate contínuo sobre o papel do serviço público e temas como negociação coletiva, direito de greve, combate ao assédio moral no ambiente de trabalho, Plano de Demissão Voluntária (PDV) e o Regime Próprio de Previdência. Também é fundamental trazer à discussão iniciativas que podem configurar em patente ameaça aos direitos e garantias de milhões de servidores e servidoras”, argumentou o Professor Israel no requerimento em que solicitou a instalação da frente.
O deputado apresentou esse pedido por perceber uma preocupação em relação ao tratamento recebido pelo funcionalismo público no atual governo e às discussões sobre reforma administrativa. E, diante disso, entendeu que seria necessário discutir as funções e as prerrogativas do funcionalismo para garantir que ele seja reformado de uma maneira que respeite direitos e assegure o caráter técnico do serviço público. “Há uma pauta persecutória ao serviço público por parte da nova gestão do Brasil. Está se construindo uma narrativa de demonização perante a opinião pública, que é injusta com o serviço público. Nós vamos combater isso para que o serviço público seja aperfeiçoado e não destruído”, explicou o Professor Israel.
Ele ressaltou que defende a necessidade de ajustes no funcionalismo, para garantir que ele seja cada vez mais eficiente e produtivo. Mas entende que temas como a estabilidade e a remuneração do serviço público precisam ser melhor discutidas. “É claro que temos que ter formas de avaliação para garantir a eficiência do serviço público, mas a estabilidade existe para evitar que o estado navegue a mercê das vontades políticas dos governantes de plantão. É necessário que haja um corpo técnico ligado independente do governo. Por isso, é um risco o fim da estabilidade”, argumentou o Professor Israel, que também defendeu a remuneração do funcionalismo, que para muitos é alta demais, dizendo que os servidores públicos normalmente são mais qualificados que os da iniciativa privada e, portanto, devem ser bem remunerados.
Outra questão defendida pela deputado é a realização de concursos públicos que possam cobrir o déficit de pessoal nos órgãos federais. Por isso, a frente ainda deve discutir o congelamento de concursos proposto pelo governo. “Há formas de fazer um serviço público mais eficiente e mais barato. A restrição orçamentária não impede isso, deve nos incentivar a buscar soluções, pois a solução não pode ser simplista, não pode acontecer apenas por cortes”, garantiu o coordenador da frente.
Veja aqui os deputados e senadores que integram a Frente em Defesa do Serviço Público
Por conta disso, a Frente em Defesa do Serviço Público promete promover debates sobre o assunto com parlamentares, servidores e especialistas sobre o assunto para apresentar sugestões de aperfeiçoamento do serviço público que atendam a todos os interesses. O lançamento da iniciativa, nesta terça, por exemplo, vai contar com a participação do presidente do Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques; do Presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Petrus Elesbão; e do coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), Angelo Fabiano.
“A intenção é apresentar soluções inovadores e projetos de lei e pautar esse assunto, pois não temos medo de ir para o debate”, destacou o Professor Israel. Ele ressaltou ainda que a frente nasce robusta, com mais da metade da Câmara e representantes de 23 partidos diferentes. E, por isso, terá uma posição representativa nos debates sobre a reforma administrativa, que o próprio presidente Rodrigo Maia tem defendido.
Se concurso público fosse o melhor meio de contratação as empresas privadas fariam isso! O estado está atrelado a privilégios que impedem o desenvolvimento da nação. São gastos elevados e injustificados que a nação tem que pagar com retorno duvidoso. Essa iniciativa é mais um corporativismo que prejudicará o desenvolvimento deste país. Esperamos que nas futuras eleições sejam eleitos parlamentares com o foco na nação brasileira.
Que ideia de jerico é essa, Cabron? Só porque és bossominius acha que prejudicar servidores públicos é a saída? Você deve ser um fustrado que não conseguiu entrar no serviço público, por isso vem com essa ideia imbecil.
Não precisei e sou grato por isso, petralha. Sempre existirão servidores públicos só não deveriam ter os privilégios que têm. O Brasil paga caro em custo e eficiência na forma que está! O que eu disse é exatamente isso o Brasil é mais importante que qualquer categoria individualmente. Além do mais, se o servidor público for bom não precisa se preocupar. Será o seu caso???
Concordo, mas tem que separar quem de fato tem privilégios dos que não tem.
Concordo Rafael, mas porque o governo é impedido de demitir quem tem privilégios também? Não acha que poderia ser melhorada a situação geral com essa simples medida?
Parabéns Reginaldo, seus comentários refletem exatamente o que penso. O funcionalismo “chora se ficar sem estabilidade” mas não mete o pé no traseiro do Serviço Público, afinal teria de trabalhar nos sábados, não emendaria os feriadões entre outras regalias. Eis os porquês da gritaria geral!.
Na empresa privada os bons cargos ficam para amigos do chefe, parentes e tals. Além disso tem o famigerado perfil da vaga em que se contrata pela aparência do candidato.
Se a escolha da empresa privada for desse modo o problema será dela! A forma de escolha deve ser livre num país democrático e deveria ser assim no estado onde os governos se responsabilizariam pelo desempenho dos funcionários. Por isso, aproveitando o gancho, não podemos ter estatais onde o problema é de todos os brasileiros.
Para sua informação em Empresa estatal não tem estabilidade, mas me responda como Lula e outros seriam presos e julgados se Moro e os outros integrantes da Lava jato não tivessem?
Já vi funcionário da Petrobras ser reconduzido ao cargo e receber uma grande indenização com o argumento que fez concurso público e o juiz atendeu, mesmo sendo demitido por roubo! Moro é uma exceção entre os juízes. Corajoso e patriota, enquanto os outros querem só se locupletar no cargo e não fazem justiça quando se é colarinho branco. Inclua aí também o Bretas do RJ no perfil do Moro.
Então, você não respondeu minha pergunta: Como Moro e os outros conseguiriam o feito da lava jato sem estabilidade?
E olha, funcionários da Petrobras e de nenhuma estatal tem estabilidade, é contrato via CLT. Não sei o caso que você viu, mas muitos funcionários de estatais foram utilizados como laranjas com a ameaça de demissão se não houvesse uma cooperação. Ele pode ter conseguido comprovar o assédio, que não obteve vantagem ou outra coisa, não sei qual caso especificamente você se refere. Já fiquei sabendo de um caso semelhante que ocorreu na Caixa, mas a funcionária foi usada como laranja sem ao menos saber pelos seus superiores.
Mesmo assim vou colocar um ponto em sua insatisfação,pois concordo com ela: o judiciário é uma casta a parte, vários privilégios também é assim o legislativo, no entanto são poderes diferentes, o executivo não consegue atuar nas decisões do legislativo e do judiciário. E judiciário é o mais espantoso de fato, um mundo a parte.
Mas isso não se evidencia na maioria esmagadora dos funcionários públicos que são os que predominantemente atuam em municípios e ganham mal. E não por coincidência são os que atuam na linha de frente: em hospitais, delegacias, escolas etc.. E quando é para onerar eles que sofrem com salários atrasados, cortes,perseguições etc.., nunca vi atrasar um salario do judiciário por mais alto que seja.
Nos EUA os juízes são eleitos pelo cidadão é a melhor situação. Lá se o juiz não atuar conforme os preceitos que a sociedade requer ele não é reeleito. O concurso público não defendeu o Moro. Foi o apoio da sociedade. Veja que do total de milhares de juízes do Brasil só se fala de 2 que atenderam as expectativas de justiça. Os outros, com raras exceções, quando se trata de punir o colarinho branco não o fazem por pura preservação de seu status quo ou por corrupção. O Gilmar Mendes do STF passou em dois concursos públicos importantes após se formar um deles foi na PGR. E hoje ele é o quê para a sociedade?. Se fosse eleito ele não retornaria a cargo público. As estatais e o serviço público são altamente corporativistas. A única maneira de demissão é por PDV com custos altos para a sociedade. Mas mesmo assim é melhor que permanecer com empresas deficitárias. Faça uma pesquisa sobre as demissões em estatais e verá o resultado. O que evidencia a maioria dos serviços públicos seja nos municípios ou não, é a ineficiência que a população reclama, e muito! Não é responsabilidade só dos servidores, a maior responsabilidade é devida ao prefeito e vereadores. Nesse caso eles são demitidos pela sociedade. Quanto aos servidores não se pode fazê-lo. Mesmo os servidores bons são injustiçados na promoção ou outras vantagens porque no serviço público a avaliação é quase sempre por quem é mais puxa-saco e daí segue uma bola de neve com chefe puxa-saco promovendo os puxa-sacos. Nenhum deles pode ser demitido e os bons ficam frustrados.
Não tem essa de servidor estável puxar saco para ter promoções, as promoções já são estabelecidas e padronizadas pelos planos de carreira. Quem puxa saco é servidor comissionado, indicado.
Se os integrantes da lava jato não fossem estáveis ja estariam demitidos lá atrás com Eduardo Cunha, fato. Apoio popular não valeria de nada, aliás nem vale muita coisa. Quando querem fazem alguma coisa é sempre meia boca para acalmar ânimos, que na verdade nem precisariam ser feitos se esta fosse a vontade deles.
A demissão em massa de estatais já seria onerosa devido as regras da CLT, nem privatizando iriam ou irão demitir muitos.
A ineficiência do serviço público se deve muito, mas muitíssimo mais pela falta de infraestrutura e sucateamento do que pelos funcionários, estes muitas vezes fazem milagres. Policiais de pistolinha e coletes vencidos atrás de bandidos com armamento pesado, enfermeiros fazendo curativo sem ataduras e soro, professores dando aulas para 50 alunos e com 2 deficientes na sala sem o acompanhamento devido, engenheiros tendo que fazer milagres em estruturas já condenadas, agentes de saúde sem apoio policial nenhum entrando em favelas dominadas pelo tráfico, etc etc etc.
Exemplos não faltam, a verdade é que estão sobrecarregados e trabalhando sobre condições quase ou até insalubres. A maioria dos internados ou em tratamento com problemas psiquiatricos causados pelo trabalho são funcionários públicos, predominando área da educação, saúde e segurança, não a toa são as áreas que tem mais demanda.
Se é tão ruim assim pede demissão e procura outro emprego. Ninguém é escravo de ninguém. Pela ótica dos servidores vocês são bons e trabalham muito, pela ótica da sociedade, os patrões dos servidores, o serviço público é ineficiente e caro.
Alguém tem que fazer o serviço, terceirizar fica mais caro e isso é lógico. Pois o patrão dos terceirizados tem que ganhar o dele, além de que no mercado privado é obrigatório pagar o piso, no público não. Ou tem o caso de profissões que não tem piso estabelecido por lei que tem condições péssimas de trabalho além de ganhar pouquíssimo. Ou seja, tem um intermediário, com intermediários fica mais caro sempre e qualquer coisa.
E lhe garanto que se o mercado estivesse muito bom vários servidores já tinham saído. Em meados de 1988 e também de 2012, houve uma debandada de servidor para o setor privado. Tanto que em 1988 criaram a estabilidade no setor público também como forma de atrativo (caso não saiba, antes da criação do FGTS os trabalhadores tinham estabilidade também no setor privado) e por volta dos anos 2000 fizeram planos de carreira nos vários poderes.
Isso é tão verdade que depois da crise os quadros estavam defasados de pessoal e permanece até hoje assim, pois está em crise.
O fato de estar ruim não significa que não dá para piorar.
Mas falar que o serviço é ruim por causa dos servidores é de uma imbecilidade sem tamanho. Pela minha experiência, vi muito mais gente incompetente por m² no setor privado.
Não tem base nenhuma dizer que o serviço público é mais barato do que o privado. No privado existe a lei de mercado no público não existe. Recentemente houve uma mini reforma trabalhista que atinge apenas celetistas não atinge estatutários. Essas reformas são necessárias porque a clt tem mais 70 anos e precisa ser modernizada para adequar as relações de trabalho. Já o estatutário tem aí umas mudanças mas que vocês não aceitam e portanto o corporativismo no congresso pode atrasar o país. Engano seu dizer que a estabilidade foi criada para manter os funcionários. Foi para atender a falácia da intervenção de políticos nos empregos dos servidores e aí criou-se um problema para os brasileiros. Sim, antigamente a clt previa mais estabilidade para os empregados privados mas no governo militar foi alterado para a modernização que comentei anteriormente e agora estão aprofundando. Mas o estatutário com regras de protecionismo que até hoje se mantém. A defasagem de pessoal é porque a administração pública é cara e deficitária e a falta de dinheiro não consegue manter a estrutura para atendimento à sociedade. Existe um monte de privilégios principalmente para as atividades meio em detrimento à atividade fim. Vai piorar sim se o Brasil não modernizar e reduzir o estado. Se existe gente incompetente no privado é o dono que vai perder e não a sociedade como é o caso do público.
“Foi para atender a falácia da intervenção de políticos nos empregos dos servidores e aí criou-se um problema para os brasileiros”
Como se isso não fosse verdade, em todos os estados do mundo há cargos que possuem estabilidade. A diferença está no número de cargos, mas sim, o Brasil tem mais que muitos deles, nisso concordo.
“Se existe gente incompetente no privado é o dono que vai perder e não a sociedade como é o caso do público.” Outra falácia, a incompetência no privado atinge diretamente o público, atinge totalmente.
Vamos dar um exemplo rápido, já que acreditas em conto de fadas, eis o piso salarial INICIAL:
Piso salarial de um engenheiro 40 hrs: R$8982.00
Piso salarial professor: R$ 2.557,74
Piso salarial enfermeiro: R$ 3.102,00
Poderia colocar milhares aqui, mas haja saco, agora procure os valores dessas profissões que estão sendo oferecidas em concurso, em maioria. Me responda como fica mais barato se ainda terá que pagar o lucro da empresa terceirizada? Matemática básica.
Sem a atuação total do estado num serviço fim – algo impossível para o mundo nesta era atual – pode ser que fique mais barato sim pela lei do mercado, ou até mais caro, isso depende da oferta e demanda, o que seria algo instável, não há como mensurar e também existe a demanda induzida e a oferta forçada por grandes corporações que detém muitas matérias prima, inclusive hoje isso acontece.
No entanto o estado nunca sairá de ação, e neste modelo terceirizar fica sim mais caro.
Outro ponto, a média salarial no setor público é maior que o privado? Sim, esse dado está corretíssimo, mas mostrar midiaticamente somente a MÉDIA, isso é uma manipulação estatística. O correto seria apresentar também a moda, ou seja, o salário que mais se repete, pois verás que a imensa maioria dos servidores ganham menos de 2mil reais. Outra coisa, a maioria dos grandes salários se concentram em categorias que não há no privado como promotores, juízes, escriturários, sargentos, coronéis, deputados, senadores, etc,e estes dois últimos citados por mais que não sejam estáveis os seus custos são. Concordo com esses salários exorbitantes ? de maneira alguma, mas eles muito provavelmente nunca serão afetados por reforma nenhuma.
Um exemplo:
Temos 40 servidores, 5 são juízes que ganham 60mil reais e 35 professores ganhando 1800,00 , Média =9.075,00. Mas observe quantos menos que isso, e olha só a distância da maioria para média, e isso só com essa pequena amostragem imagine no todo.
Seu raciocínio está correto. Mas não vejo onde a estabilidade entra nesses cálculos. O fato de haver distorções no mercado por grandes corporações, etc, só reflete a intervenção estatal prejudicando o livre mercado. O monopólio estatal é muito ruim mas o privado é pior. Então as reformas devem priorizar o livre mercado para que mais empresas do mundo venham para o Brasil e aumente a concorrência em todos os setores, principalmente o bancário. De qualquer forma, o governo informou que um grande percentual do funcionalismo público irá se aposentar nos próximos 3 ou 4 anos. Isso abrirá a possibilidade de privatizar e/ou repassar à iniciativa privada muitos dos serviços públicos. Espero que façam isso e temos que rezar para não voltar essa esquerda para destruir o país novamente!
Isso é possível sim de fazer ali em cima do executivo, mas, no entanto e todavia, a maioria dos cargos estão loteados na educação e saúde, estes se terceirizar ficará mais caro e se privatizar vai contra as cláusulas pétreas constitucionais, além de que há outros serviços dentro destas cláusulas, ou seja, só mudando a constituição. Emenda constitucional não muda cláusula pétrea.
A reforma administrativa não está focando no principal: ” extinção ou diminuição drástica de cargos comissionados”, aqui está o “toma lá da cá”, a entrada da corrupção é através destes. Se a reforma levar isso em conta é tranquilo tirar a estabilidade de muitas categorias, desde que seja realmente levado o mérito em consideração.
Entendo o seu ponto de vista sobre a politica e seus anseios mas se formos por esse caminho não podemos ir de qualquer maneira, tem que seguir uma sequência onde o processo não seja danoso. Se retirar a estabilidade e ser ainda possível a existência destes cargos, um presidente será capaz de aparelhar todo o estado, mesmo em empresas terceirizadas políticos já fazem isso. E no momento que um politico conseguir fazer isso, aparelhar tudo, estaremos num regime ditatorial. É primordial a extinção de cargos comissionados, podem até todos entrar sem estabilidade mas todos os cargos que existirem devem ser via concurso.
ANTES QUE VENHA COM MIMIMI DE IDEOLOGIA POLITICA , NÃO TENHO ,TANTO QUE VOTEI EM ” BOLSONARO” POREM NÃO QUE DIZER QUE CONCORDO COM TUDO QUE ESTA FAZENDO.
Se não tiver estabilidade, o servidor público estará sujeito a fazer o que políticos quiserem pra poder se manter no emprego, e isso não é bom, pois pode ceder à corrupção a pedido de políticos e a coisas que estão fora do padrão do que deve ser feito. Não concordo com isso. Vai ferir o princípio da impessoalidade. Fora as maiores atrocidades que acontecem nós municípios onde ocorrer grande perseguições, assédio….
Já vi muitos argumentos que defendem o fim da estabilidade comparando com as práticas em países desenvolvidos, onde há mais celetistas que estatutários. O “pequeno” detalhe é que no Brasil a política não é uma ação de cidadania, mas um meio de vida, e bem lucrativo. Dessa forma, políticos dos mais diversos espectros tentam se manter o máximo de tempo possível no poder e agregar aqueles que coadunam com suas práticas. A estabilidade é um dos seus obstáculos, pois não permite que todos os seus esquemas passem batido. Defender que a estabilidade acabe sem que haja uma melhora substancial na própria gestão da coisa pública ou dos processos administrativos disciplinares é simplesmente ser raso e reducionista, quando não se é mau-caráter
O pessoal que fala “é só trabalhar direito” não entendeu o motivo da estabilidade no serviço público. Vocês nunca viram como “funciona” com os prefeitos e governadores no nosso pais? É chantagem e aliciamento escancarado! Quem é ou foi comissionado sabe, faz o que mandam ou está fora. E isso inclui trabalhar em campanha e outras sujeiras. Tem que haver algo que proteja o funcionário, e consequentemente a máquina pública, se não todo o funcionalismo é trocado a cada mandato e nunca haverá ninguém que entenda a estrutura (que em certas áreas é muito complexa). Estabilidade não quer dizer que o funcionário não pode ser demitido, é apenas um processo diferente para que aconteça(sim, em certos casos burocrático). E antes que alguém diga eu não sou
Tem que viver com isso! É melhor o servidor ter essas “perseguições” que a sociedade arcar com essa parcela ruim de servidores.
kkkkkk, desculpe mas isso só uma piada só pode kkkkk, vc não esta sabendo na verdade diferenciar a estabilidade, acho que isso , se o servidor é ruim pra isso que existe o PAD, isso é culpa de gestores que não fazem , servidor ruim tem que se exonerado, estabilidade não é para fazer o que bem quiser.
Então se não é servidor ruim, qual o problema? Porque manter a estabilidade? Acha mesmo que gestor público vai perseguir? Só servidor ruim acha isso!
tá de brincadeira né kkkk, principalmente em prefeituras onde existem varias atrocidades , já vir que não estamos falando do BRASIL, pra não sabe como é as coisas principalmente regionais, achar que a perseguição é por ser servidor ruim kkkkkkk
Se houver perseguição vá à justiça como todo mundo faz! O que não pode é um país, um estado ou um município em crise e não poder demitir pessoal para equilibrar o orçamento e ter que reduzir outros gastos importantes para os cidadãos. Para manter o emprego de servidor o cidadão não recebe pelo que pagou. Isso sim é uma atrocidade com os brasileiros!
aonde vc viu que não pode , esta na lei de responsabilidade fiscal só seguir o rito, equilibrar o orçamento , e a culpa são dos servidores ? kkk, os primeiros são eles cheios de CCs , com altos salario e alguns que nem vão ,as assembleias legislativas mesmo são um exemplos , congresso gasta milhões só com ternos ,coisa que da para os mesmos pagarem com seus salários, mas a culpa é do servidor publico kkkkk, principalmente os que ganham menos kkkkk, falam em demitir mas não fica sem seus curral eleitoral
Seguir o rito com o orçamento engessado por despesas obrigatórias por lei? Quando a crise bate reduz ainda mais as receitas e reduz a parte não engessada. Aí reduzem os serviços aos cidadãos que pagam a conta para manter a folha porque não pode demitir! As risadas impedem o raciocínio lógico. Se comenta sobre os altos salários do serviço público porque não é a favor da demissão desses altos salários?
O problema é que não vão demitir quem tem altos salários mas quem tem baixos, e são os baixos que prestam o serviço de fato.
eu recebo pelo o que paguei, estabilidade é um mal necessário
Para bons profissionais, essa tal estabilidade é completamente desnecessária, afinal o ótimo desempenho de qualquer atividade depende só de excelente desempenho e um invejável nível de resultados para os concorrentes. Só e simples assim.
Pela comparação esdrúxula, fica claro que nem sabe o quê está falando. Seleção no serviço público tem que ser impessoal, afinal é Poder Público. Uma empresa privada pode adotar concurso se quiser, mas não é obrigada por ser uma instituição privada.
O governante quando ganha eleição não se torna dono do Estado, para dispor de todos os cargos públicos a sua mera vontade.
O governante que não pode alterar seu quadro de funcionários está de mãos atadas para vencer o corporativismo que destrói o equilíbrio e eficiência do estado. Quando se faz concurso público não se contrata o melhor contrata-se aquele que estudou mais e corre o risco de ser mais um a se achar a cereja do bolo e a incrementar o corporativismo!
Na parte técnico-operacional do serviço público, o governante tem que ficar com as mãos atadas mesmo, em nome da continuidade do serviço público. Imagine o caos que seria mudar todo quadro de 4 em 4 anos. Além disso essa blindagem evita patrimonialismo, corrupção e ineficiência.
O governo já dispõe dos cargos em comissão para a sua atividade política dentro da máquina pública e já sabemos muito bem como essa liberdade de nomeação geralmente coloca pessoas extremamente ineficiente em cargos de chefia ou assessoramento.
Corporativismo não é algo existe apenas no serviço público, as áreas de saúde, transporte e segurança privada são alguns exemplos que isso também existe no setor privado.
Se você discorda do concurso público, qual meio você sugere para nomear servidores de forma transparente e impessoal?
Você está defendendo é o patrimonialismo, prática que gera ineficiência. Pelo visto deve ocupar algum cargo comissionado sem concurso.
Mesmo na iniciativa privada os técnicos-operacionais vão e vem livremente em busca de melhores oportunidades e não é por isso que a empresa privada paralisa as suas atividades. Ela vai ao mercado e repõem a mão de obra sem CAOS! Se existe corporativismo na atividade privada o problema é do dono e seus sócios não da sociedade. Quanto à corrupção qual o setor é mais corrupto após a política? Quanto à ineficiência qual setor é o mais ineficiente principalmente no atendimento aos mais carentes. A contratação através da busca de profissionais no mercado é mais ágil e eficiente enquanto o concurso não contrata os melhores além de acarretar outro problema que é a estabilidade.
Uma coisa básica que você insiste em ignorar: Governante não é dono de empresa, pois serviço público não é empresa privada. Tem finalidades diferentes, por isso se organizam de maneira distinta. Confundir público com privado se chama patrimonialismo. Não é a toa que todos os países que são Estados Democráticos de Direito os servidores públicos têm estabilidade, para impor limites aos governantes.
E muito menos o servidor público é dono! O dono é o cidadão brasileiro que investiu dinheiro para a criação e para a manutenção dos serviços. Não existe finalidade diferente é como uma empresa privada de prestação de serviços se ela presta mal ou reduz sua venda de serviços ela fecha, o que não acontece com o serviço público o qual temos que sustentá-lo mesmo que seja deficitário e ineficiente. Quando o cidadão vê seu dinheiro escorrer por infinidades de absurdos ele precisa que a coisa se resolva e a estabilidade é um impeditivo para isso. Agora convenhamos, os servidores públicos sempre dizem que são bons e produtivos mas quando é para por à prova, têm medo e não aceitam! É ridículo.
Na empresa privada existe um dispositivo que contém a demissão em massa: o FGTS e todos os outros direitos trabalhistas.
E o que vc ainda está fazendo aí no Serviço Público?, cai fora daí e venha para a Iniciativa Privada, ela necessita e valoriza muito os profissionais competentes, afinal ela tem concorrentes e não há espaço para incompetência, caso contrário ela fecha as portas!.
Não estou no serviço público, mas já fui servidor público.
Na iniciativa privada não valoriza necessariamente o mais competente, mas o mais puxa saco com toda certeza, e também para os parentes, este último é inevitável. O mais competente consegue sim se sobrar espaço. Quando falo de competência reconhecida não são em cargos operacionais, mas gerenciais, de chefia.
Se sua premissa fosse verdade teríamos mais pardos e pretos nesses cargos altos, visto que a imensa maioria dos brasileiros são, mas o que ocorre não é isso, bem longe disso. Partindo de sua lógica e parametrizando com esses dados, pretos e pardos seriam mais incompetentes. No serviço público esta diferença é muito pouca.
Outro ponto que interessa às empresa privadas para uma vaga boa é o dito “perfil” onde a capacidade profissional compete com padrões de beleza que o mercado quer. Afinal, beleza dá lucro e abre portas. Tanto que profissionais mais velhos tendem a ser demitidos, mas sim , há também outros fatores para este tipo de demissão ocorrer, mas a maioria injustamente.
E outra, até empresas privadas trabalham para reter seus funcionários justamente para evitar caos administrativo. Toda organização tem que ter uma certa estabilidade para funcionar.
Exatamente! Mas quando ela precisa reduzir a folha de pagamento ela o faz. Não existe lei que impeça o equilíbrio orçamentário de uma empresa.
Ma com um diferencial: não há espaço para os incompetentes, para esses é o “olho da rua” em pouco tempo. O único dispositivo a ser levado em conta é a competência, mérito e resultados!.
Exatamente, se não fizer isso a empresa vai falir e o dono vai procurar emprego.
Claro que eles querem acabar com o servidor público! Imaginem a quantidade de temporários que eles iriam indicar? O curral eleitoral que eles iriam ter? O concurso público é o meio mais democrático do cidadão comum ingressar em uma carreira pública. Os demais que poucos conhecem como temporários, contratados e comissionados, possuem parentes, conhecidos, amigos de políticos e políticos. Entra governo e sai governo, a leva de contratados e temporários muda! Com ou sem processos seletivos pra lá de duvidosos! E lembrando que a maioria dos cargos de chefia são comissionados! Ou seja, indicados por “alguém”! Mas a culpa das falhas e atrasos no serviço público sempre é empurrada para o concursado! Avaliações de desempenho estão ai pra isso!
Faltou citar o fundamental: competência e resultados com máxima eficiência com base em avaliações criteriosas periodicamente. Caso deixe a desejar em mais de duas avaliações no ano, demissão imediata.
Boa iniciativa!