O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, reuniu-se na noite de quarta-feira (28) com senadores ligados a região da floresta amazônica.
Os congressistas fizeram demandas para que fosse reforçada a segurança na fronteira da Amazônia com outros países, zonas marcadas pelo tráfico de drogas. “Pedimos para olhar com carinho, o Amapá tem 200 quilômetros de fronteira”, disse o anfitrião do encontro, senador Lucas Barreto (PSD-AP).
Participaram o governador Waldez Goes (PDT-AP) e os senadores Roberto Rocha (PSDB-MA), Marcos Rogério (DEM-RO), Plínio Valério (PSDB-AM) e a líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann.
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O governo federal vive uma crise diplomática em relação a gestão ambiental. Depois de culpar ONGs (Organizações Não Governamentais) pelo aumento das queimadas, o presidente Jair Bolsonaro voltou as atividades do governo para assunto com convocação de reuniões ministeriais e um pronunciamento na rede nacional de rádio e televisão.
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O aumento no número de queimadas tem sido criticado por autoridades internacionais. O presidente da França, Emannuel Macron, é um dos que mais alertam para o aumento do desmatamento e levantou o assunto na reunião do G7 do último sábado (24), grupo que reúne os países mais desenvolvidos do mundo – Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá e Itália.
Dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que houve um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2019 e o mesmo período do ano passado, que saltou de 39.759 para 72.843 queimadas no país.
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