De acordo com o Sensus, Dilma oscilou de 32,2% das intenções de voto, em junho, para 31,6%. Já o tucano variou de 21,5% para 21,1%, enquanto o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que tinha 7,5% no mês passado, agora figura com 7,2%.
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Os demais candidatos aparecem com o seguinte percentual de intenções de voto:
PublicidadePastor Everaldo Pereira (PSC) – 2,6%
Luciana Genro (Psol) – 1,1%
Rui Costa Pimenta (PCO) – 0,7%
José Maria de Almeida (PSTU) – 0,5%
Eduardo Jorge (PV) – 0,3%
Eymael (PDC) – 0,3%
Levy Fidelix (PRTB) – 0,3%
Mauro Iasi (PCB) – 0,1%
Em relação a junho, também cresceu o índice dos que declararam votar em branco ou nulo e dos que não responderam – agora 34,4%, ante os 28,8% da pesquisa anterior.
De acordo com o levantamento, a situação de Dilma piorou em um cenário de eventual segundo turno. Em junho, a presidenta liderava a disputa com 37,8% das intenções de voto contra 32,7% de Aécio Neves – uma diferença de 5,1 pontos percentuais, acima dos 2,2 pontos, para baixo e para cima, da margem de erro. Na nova pesquisa, os dois estão tecnicamente empatados: a petista tem 36,3%, e o tucano, 36,2%.
Na projeção com Eduardo Campos, a vantagem da candidata à reeleição caiu de 10,6 pontos, em junho, para 7,8. Dilma aparece com 38,7% das intenções de voto, e ele, com 30,9%. No mês passado, ela tinha 37,5%, e Campos, 26,9%.
O Sensus também indica que cresceu o percentual dos que consideram regular o governo Dilma. Os que avaliavam positivamente a administração federal caíram de 34,2%, em junho, para 32,4%. Também se reduziu o índice dos que consideram de maneira negativa a atual gestão, de 34,6% para 28,5%. Já a avaliação regular saltou, nesse período, de 29,1% para 36,4%.
Sinal de alerta
Para o diretor do Sensus, Ricardo Guedes Ferreira Pinto, embora não tenha aumentado a intenção de voto em Aécio ou Campos, a pesquisa revela que 50,9% dos eleitores reprovam a atuação de Dilma à frente do governo federal e 64,9% avaliam sua gestão como regular ou negativa. “Esses números são preocupantes para quem busca a reeleição”, afirma Guedes em entrevista à IstoÉ. “É muito difícil que um governante com menos de 35% de avaliação positiva consiga se reeleger”, considerou.
O instituto ouviu 2 mil eleitores em 136 municípios de 14 estados entre os dias 12 e 15 de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro, de 2,2 pontos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral (BR-00214/2014).
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