O senador Walter Pinheiro (PT) emitiu nesta terça-feira (23) nota para rebater acusação de que participou de suposto esquema de desvio de recursos de programas sociais para campanhas eleitorais do PT. Ele citou que acusação veio à tona “coincidentemente” à véspera das eleições.
Em entrevista à revista Veja, a presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, afirmou que a entidade foi usada para fazer caixa dois para o partido por quase uma década.
Veja abaixo a nota na íntegra:
“Reafirmo a crítica a essa pessoa, que, dizendo-se do PT, tenta agora ‘pregar uma peça’ para cima de mim, inventando fatos pretéritos que não correspondem com a realidade, destoando da conduta reta e proba comprovada ao longo da minha história. Nunca tive nenhuma relação com a dirigente desse Instituto e, como diversas pessoas, ela apareceu na campanha do PT em 2008, mas não tinha nenhuma função na estrutura de campanha. Ressalto ainda: em sete campanhas que fiz, não houve nenhuma participação dela, nem na campanha de 2010 ao Senado.
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Contra o Instituto tramita ação na Justiça movida pelo Ministério Público desde 2012, na qual não consta nenhuma citação ao meu nome. Logo, manifesto minha indignação por conta desta acusação, que ocorre da forma leviana e oportunista, ‘coincidentemente’ nos dias que antecedem uma eleição. Não foi pelas minhas mãos que ela estabeleceu contratos com o Estado e nem tão pouco após a campanha de 2008. Inclusive foi o nosso governo que bloqueou e suspendeu os pagamentos, além de patrocinar a ação contra a ONG.
A fraude, assumida por ela e praticada contra o Estado, é de conhecimento da Justiça, a quem cabe aplicar, com todo rigor, a Lei. Dói ver alguém que se apresenta como se militante fosse, querendo, na verdade, extrair vantagens para si e, não obtendo êxito, sair jogando lama na vida de todo mundo. Quanto às declarações e matérias veiculadas, já estou adotando as medidas judiciais cabíveis
PublicidadeWalter Pinheiro
Senador”
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