A representação protocolada pela Rede e pelo PPS no dia 1º de dezembro pede a perda de mandato do ex-líder do governo no Senado, preso desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
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Na ocasião, dois dos principais partidos de oposição no Senado, DEM e PSDB, optaram por não assinar a representação contra o senador petista, buscando garantir a relatoria do caso, uma vez que o regimento Interno do Conselho de Ética impede que os partidos que subscrevem representação assumam o posto. Dessa forma, os líderes do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), apenas apoiaram a iniciativa.
Após a designação do relator, o senador Delcídio do Amaral terá dez dias úteis para apresentar sua defesa prévia. Em seguida, Ataídes Oliveira terá cinco dias úteis para apresentar seu parecer. Os prazos, porém, estão suspensos durante o recesso parlamentar.
Arquivamento
O Conselho de Ética também arquivou nesta quinta a representação contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A ação, de iniciativa do presidente do conselho, João Alberto (PMDB-MA), reabre a denúncia, feita em 1999 pelo ex-deputado estadual Fran Junior, de que Randolfe teria recebido propina quando era deputado estadual no Amapá. O colegiado decidiu, por unanimidade, que a acusação era improcedente.
PublicidadeRandolfe disse nesta terça-feira (15) que o processo aberto contra ele é uma retaliação política por ter pedido a cassação do colega Delcídio do Amaral
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