Após a indicação da presidenta Dilma Rousseff, Barroso será questionado pelos senadores sobre seus conhecimentos jurídicos. Por ter defendido temas polêmicos no STF, como o aborto de anencéfalos e o ativista italiano Cesare Battisti, acusado de matar quatro pessoas na Itália, o especialista em direito constitucional deve responder a perguntas mais veementes dos integrantes da CCJ. Se seu nome for aprovado, a indicação será votada em plenário.
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Barroso se reuniu com o presidente do Senado para “prestar homenagem a ratificação” do seu nome. Sobre uma possível retaliação de parlamentares ligados à bancada evangélica, ele disse não acreditar em um embate por causa disso. “Na vida a gente deve ser autêntico, verdadeiro. Foi assim que cheguei aqui, é assim que eu pretendo continuar a ser. Todas as pessoas aqui são cordeais, civilizadas, respeitosas, de modo que eu posso imaginar um debate em que pessoas pensem diferentemente”, disse.
Advogado constitucionalista, Barroso foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff, em 23 de maio, para ocupar a vaga deixada por Carlos Ayres Britto. O ex-ministro aposentou-se em novembro de 2012.
Indicado ao STF admite influência do PT e de Marx na sua formação
Luís Roberto Barroso, por ele mesmo
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