Os membros da CPI alcançaram hoje (7) o número de assinaturas necessárias para conseguir a prorrogação dos trabalhos. Era preciso que 27 senadores apoiassem a prorrogação, mas, no momento do protocolo, 31 já tinham assinado. Outros senadores poderão assinar o documento posteriormente, se desejarem.
A CPI da Petrobras do Senado é realizada paralelamente à Comissão Parlamentar Mista da Petrobras, que investiga as mesmas denúncias, mas é composta por deputados e senadores conjuntamente. No entanto, enquanto os membros da comissão mista se reuniram ao longo de todo o recesso branco para ouvir depoentes e votar requerimentos, a CPI do Senado ficou parada desde julho e ainda não retomou os trabalhos depois da eleição.
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As duas comissões investigam denúncias de que empreiteiras que têm contratos com a estatal pagavam propina a diretores da empresa e a partidos políticos. Os desvios foram relatados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, apontado como operador do esquema de lavagem do dinheiro proveniente da corrupção na estatal. Os dois fizeram acordo de delação premiada com a Justiça e alguns depoimentos vazaram para a imprensa.
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