A composição ainda não foi finalizada em razão da disputa de partidos menos numerosos insatisfeitos com a distribuição de postos de comando segundo o critério de proporcionalidade, que privilegia legendas com mais representantes. Como este site informou ontem (terça, 4), esses grupos minoritários seguem o exemplo da candidatura de Luiz Henrique da Silveira (SC), nome alternativo do PMDB para a disputa com Renan, e querem brigar pelas vagas na base do voto, em plenário.
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“O Bloco União e Força [PTB, PR e PSC] pode indicar um candidato. Há uma disputa dentro do PP, há uma postulação do PSD, que não falou [que cargo pretende]”, exemplificou ao Congresso em Foco, ontem (terça, 3), o senador José Agripino (DEM-RN), uma das principais lideranças da oposição no Senado. “Não se pode fazer o percentual [de proporcionalidade] baseado em 11 cargos. A Mesa tem sete cargos”, emendou o sucessor de Agripino na liderança do DEM, Ronaldo Caiado (GO), insatisfeito com a forma de divisão do bolo.
O fato de algumas siglas menores lançarem candidatos sem vínculo com a proporcionalidade foi vista por Renan Calheiros como um precedente aberto pela dissidência de Luiz Henrique na bancada, na eleição do último domingo (1º). “Estamos tendo um trabalho muito grande para inibir candidaturas, e para retirá-las. […] Houve uma pulverização de candidaturas para todos os cargos, estimuladas pela quebra da proporcionalidade”, disse o peemedebista, que derrotou o colega de partido por 49 votos a 31, com um voto nulo.