Reportagem – é o aprofundamento de uma notícia ou o mergulho em um fato importante, mesmo que não seja recente, em busca de revelações exclusivas. A reportagem, na acepção aqui utilizada, está no universo do “jornalismo investigativo”, que remete ao esforço para tornar públicos fatos relevantes que autoridades ou pessoas poderosas gostariam de manter ocultos. Uma boa reportagem requer pesquisas intensas, entrevistas com grande diversidade de fontes, reiteradas checagens e cuidado especial na apresentação do conteúdo final, que pode trazer complementos como vídeos, infográficos, mapas e painéis de visualização de dados. Também deve trazer – ou, no mínimo, tentar obter – as explicações de quem pode ter sua imagem arranhada pela sua publicação.
Série de greves no transcorrer de 2012 obrigou Executivo a negociar e, no desfecho do ano, a autorizar reajustes para milhares de categorias
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (18) uma série de projetos que mexem com a estrutura salarial do serviço público, que hoje consome mais R$ 203 bilhões, sem contar os gastos dos estados e prefeituras. Com a aprovação, o teto constitucional do funcionalismo público foi elevado e, a partir do próximo mês, passa de R$ 26.723,13 para R$ 28.059,29, novo salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador geral da República. Aprovada na Câmara em 5 de dezembro, a matéria vai à sanção presidencial.
Ao menos em tese, ninguém poderá ganhar mais que isso, como prevê a Constituição. Mas o Congresso em Foco já revelou ao menos 4 mil casos de supersalários em todos os poderes no Brasil.
Os dois projetos de lei que alteram a remuneração dos ministros do STF e do procurador geral estabelecem que, em 2014, o subsídio deles será de R$ 29.462,25 por mês. Em 2015, de R$ 30.935,36 mensais. Apesar disso, para serem aplicados, todos os aumentos deverão ser incluídos nas leis orçamentárias anuais.
O orçamento de 2013 ainda depende de votação. Mas a perspectiva é que esses reajustes sejam aprovados no bojo da peça orçamentária anual. Isso porque os aumentos foram acordados após autorização da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff a todo funcionalismo público e às autoridades. Pelo acordo, costurado com entidades de classe durante o movimento grevista massivo deste ano, todos receberão 15% de reajuste em três parcelas nos próximos anos.
O pacote de reajustes aprovados pelo Senado inclui mais de 20 categorias do Executivo e outras três da administração pública – além dos magistrados do STF, recebem aumento membros do Ministério Público da União (reajuste de 26,66%, ao longo de três anos) e o procurador-geral da República (mesmo reajuste dos ministros do Supremo).
Com a aprovação dos projetos, milhares de servidores do Executivo serão contemplados com aumento salarial. Diplomatas; oficiais e assistentes de chancelaria; técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea); policiais rodoviários federais; especialistas em gestão governamental, entre outras, estão entre as categorias incluída no pacote de reajustes. A remuneração atual será acrescida de 5% ao ano até 2015, quando o aumento total alcançará 15%.
Por fim, um dos projetos aprovados também reajusta a remuneração de servidores civis e federais (15%) e eleva o soldo dos militares (30%). Os respectivos percentuais de reajuste serão parcelados nos próximos três anos. Servidores da Cultura; das polícias Federal e Rodoviária Federal; da Previdência; da Saúde; do Trabalho; da Seguridade Social; do Sistema Único de Saúde; do Ministério da Fazenda; da Imprensa Nacional; da Advocacia-Geral da União; da Secretaria do Patrimônio da União; do Instituto Brasileiro de Turismo; e da Fundação Nacional do Índio, entre outros, estão entre as categorias contempladas pela recomposição salarial.
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