Em votação secreta, o Senado aprovou, nesta terça-feira (29), a indicação do ex-consultor-geral legislativo da Casa, Bruno Dantas, para o cargo vitalício de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), em substituição a Valmir Campelo, que pediu aposentadoria. Dos 60 senadores que participaram da votação, 47 votaram em Dantas, apoiado pelo PMDB. Ele já tinha obtido o maior número de votos favoráveis na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa.
Formado em Direito, Bruno Dantas é consultor legislativo licenciado do Senado. Atualmente, ocupa o cargo de consultor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional. Foi consultor-geral legislativo do Senado de abril de 2007 a julho de 2011. Atuou como representante da Casa nos conselhos nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP).
Bruno Dantas foi indicado por líderes do PMDB, do bloco da maioria e do governo no lugar do senador Gim Argello (PTB-DF), que desistiu da disputa após sofrer resistência. Gim retirou sua candidatura após manifestações contrárias por parte de servidores e até da presidência do tribunal. O petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal e foi condenado em primeira e segunda instâncias pela Justiça do Distrito Federal.
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Dantas enfrentou dois concorrentes: Sérgio Mendes, auditor do próprio TCU e indicado pelo senador Vicentinho Alves (TO), líder do SDD; e Fernando Moutinho, consultor de orçamento do Senado e indicado por partidos de oposição. O primeiro conseguiu apenas dois votos. Moutinho, 11. Caberá à Câmara referendar a escolha. A Constituição prevê que, dos nove ministros do TCU, três são indicados pela presidência da República e seis pelo Congresso (Senado e Câmara).
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