Por falta de quórum, a CPI da Petrobras instalada no Senado cancelou a reunião prevista para esta terça-feira (2). Apenas dois dos 13 integrantes do colegiado compareceram — Vital do Rêgo (PMDB-PB) e José Pimentel (PT-PE), presidente e relator da comissão, respectivamente, registraram presença.
A CPI da Petrobras no Senado, boicotada pela oposição, não realizou nenhuma reunião depois de denúncia de fraude em depoimentos prestados ao colegiado.
Os parlamentares deveriam votar hoje requerimentos. O objetivo desses pedidos direcionados a órgãos públicos, como o TCU, é obter dados sobre a compra da refinaria de Pasadena e a situação de plataformas. A votação foi adiada pela terceira vez seguida. Para haver deliberações, seria necessária a presença de ao menos sete senadores.
A reunião da CPI mista da Petrobras, com deputados e senadores — incluindo os oposicionistas, também foi cancelada por falta de quórum. Somente oito registraram presença. Para votação dos requerimentos que estão na pauta, ao menos 17 deveriam ter comparecido.
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Há quase 400 requerimentos pendentes de análise na CPI mista, incluindo o pedido de averiguação da situação de imóveis da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró.
“As razões de calendário dentro do período eleitoral próximo impedem a presença dos companheiros”, disse Vital do Rêgo, que preside as duas comissões.
Outra CPI poderia confirmar hoje seu presidente, vice-presidente e relator. Trata-se da CPI do Metrô, proposta pela base governista para investigar denúncias de formação de cartel, corrupção e outras irregularidades em licitações, contratos, execução de obras e manutenção de linhas de trem e metrô no estado de São Paulo e no Distrito Federal. No entanto, devido à falta de quórum, a comissão só deve começar a funcionar depois do primeiro turno das eleições.
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