A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (9) cinco pedidos de anulação da segunda parte da votação realizada pelo Senado durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no dia 31 de agosto. A divisão das análises sobre as penalidades atribuídas à petista gerou uma avalanche de pedidos pela suspensão dos direitos políticos de Dilma. Agora, os recursos rejeitados pela ministra sobre o tema já contabilizam 11 ações.
Entretanto, apesar de ter negado as liminares protocoladas pelo PSDB, PPS, DEM, Solidariedade, PMDB, e dos senadores Alvaro Dias (PV-PR) e José Medeiros (PSD-MT), o STF ainda pode anular a decisão do Senado sobre a divisão da votação. Isso porque os ministros devem se reunir no plenário da Corte para avaliar o mérito das ações.
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Também na sexta-feira (9), o Senado enviou texto em que defende a decisão tomada pela Casa durante o processo de impedimento da ex-presidente. O Senado já sustentou que o parecer é “soberano e irrecorrível”. O documento avalia ainda que Lewandowski, presidente do STF responsável por conduzir a fase final do impeachment no Senado, “cumpriu com maestria sua missão constitucional”.
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