O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) prepara para a próxima semana um decreto com o cronograma de pagamento de dívidas e restos a pagar deixados pelo petista Agnelo Queiroz.
O governo pode levar todo o mandato (até 2018) para quitar os débitos, conforme informações do GDF. De acordo com o GDF, as despesas antigas somam cerca de R$ 1 bilhão e o restante são restos a pagar – despesas empenhadas no ano anterior, mas que não foram pagas dentro do exercício. Segundo o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, a dívida herdada por Rollemberg é “muito alta” – cálculos do governo apontam que chega a R$ 1,5 bilhão.
“Não temos condições de pagar essa dívida de uma vez e nem este ano. O governo estuda a melhor maneira de pagar, dentro das possibilidades”, admitiu Doyle ao jornal Destak. Segundo Doyle, o GDF tem um rombo no orçamento de 2015 de R$ 3,1 bilhões, agravado pelos reajustes a servidores prometidos em 2014.
Segundo informações do Correio Braziliense, o anúncio do adiamento dos pagamentos não caiu bem entre as empresas fornecedoras de materiais e mão de obra do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo empresários do setor, o calendário de pagamentos, que pode se estender até o fim da atual gestão, deve inviabilizar a permanência de vários empreendimentos no mercado, especialmente os de pequeno e médio portes. O secretário-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, disse que as possibilidades de pagamento e os critérios ainda são estudados.
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