O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), admitiu nesta manhã, em entrevista ao Congresso em Foco, que não conseguirá aprovar na Câmara Legislativa o projeto de lei que reduz o número de administrações regionais de 31 para 25. A proposta, de autoria do Executivo, perambula pela Casa desde 19 de fevereiro e enfrenta fortes reações de deputados distritais e dos chamados “líderes” comunitários. “Vamos retirar o projeto ou mesmo deixar que os deputados o rejeitem”, disse Rollemberg.
Ele, no entanto, garante que não desistirá do tema. “Vamos rever as estratégias”, afirmou. Rollemberg insiste em criar conselhos de representantes comunitários e diz que até o fim do seu governo os administradores regionais serão escolhidos por eleições diretas.
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O projeto está nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Economia Orçamento e Finanças (Ceof) e já ganhou até substitutivo da oposição. No geral, ele prevê 1,3 mil comissionados a menos e gastos de R$ 5,5 milhões (contra R$ 7 milhões atuais).
Sobre as críticas e ameaças dirigidas a ele pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), em entrevista à revista Veja Brasília, Rollemberg ironizou: “De fato, a crise foi fabricada. Mas por ele, Agnelo. Aliás, ele já foi julgado nas urnas e sabe o que os brasilienses pensam dele”. Na entrevista, Agnelo diz que não deixou rombo e que tentam desconstruir seu governo com uma “crise fabricada”.
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