Rodrigo Maia: “Vamos pacificar este Congresso”
O discurso do novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinaliza a mudança que sua vitória representa para a Casa. Ao adotar uma narrativa mais emotiva e humana, o parlamentar marca um contraponto com a postura e o tom de prepotência de seu antecessor, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Maia inaugurou o mandato agradecendo o apoio de líderes e de deputados dos vários partidos, a começar pelo adversário Rogério Rosso.
Emocionado, não conteve o choro ao citar a sua família, e anunciou: “Vamos tentar governar com simplicidade. Temos muito trabalho a fazer, temos que pacificar este plenário, dialogar – a maioria com a minoria. Temos uma pauta do governo, que é importante, mas temos uma pauta da sociedade, que vem através de cada um de nós, deputados”.
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O tom conciliatório também foi o de Rosso, que deu um show de oratória. Minutos antes da votação, ele chamou Rodrigo Maia para um abraço e para um pacto de governabilidade, independente de quem fosse o vencedor.
Foram mostras de desenvoltura, confiança e domínio da técnica da retórica que todo porta-voz deve exercitar.
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Cunha, que já foi algoz, agora está próximo da forca
Os fotógrafos não perderam a chance de clicar o ex-presidente da Câmara em frente à famosa tela “Tiradentes ante o carrasco”, óleo do artista plástico Rafael Falco. Cunha, que foi carrasco de Dilma, agora troca de papel. Ele foi à Comissão de Constituição e Justiça fazer a sua própria defesa no processo de cassação de seu mandato.
Polêmicas na mídia e os prejuízos à imagem
Questões de gênero despertam polêmicas e afetam reputações na imprensa mundial. Na capa do jornal Daily News, de Nova York, a provocação ao ex-prefeito Rudolph “Rudy” Giuliani, que tem imagem muito questionada por demonstrações de racismo.
Aqui no Brasil, a falta de mulheres no ministério do presidente interino Michel Temer também provocou muitas críticas na mídia e nos movimentos sociais.
Campanha da Abin contra terrorismo vira piada nas redes
A campanha da Associação Brasileira de Inteligência (Abin) virou meme e viralizou na internet, como mostram as matérias dos links abaixo. É um exemplo do que deve ser evitado: ao invés de informar, conseguiu criar estereótipos e confusão.
Facebook vira vilão na cobertura do Brexit
Houve muita polêmica e desinformação na cobertura do plebiscito no Reino Unido no qual o Brexit, a saída da União Europeia, venceu por margem apertada. O Facebook levou a culpa na avaliação de que o eleitor do Reino Unido votou desinformado ou mal informado. Pesquisas mostraram que é nos ambientes fechados da rede social que as mentiras se firmam. Uma notícia inverídica que alavancou a vitória do sim ao Brexit espalhava que milhões de libras enviadas à EU seriam transferidas para o sistema de saúde britânico, o NHS. Depois do resultado houve desmentidos de políticos como Nigel Farage, mas já era tarde.
É preciso cuidado e atenção redobrada com o excesso de informação propagado nas redes sociais.
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