O ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), ainda se mantém no cargo porque o governo Dilma Rousseff teme perder apoio de deputados peemedebistas no processo de impeachment. A informação foi publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Castro é indicação do atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Piccinai (RJ), que é aliado ao Planalto e tentará, em fevereiro, a reeleição. A disputa promete ser acirrada.
O ministro tem feito declarações polêmicas desde que assumiu a pasta. A principal delas foi que as mulheres deveriam se infectar com o zika vírus antes do período fértil, como forma de imunização. Além disso, especula-se que a presidente Dilma não está satisfeita com a atuação do piauiense no combate ao mosquito Aedes aegypti.
O adversário de Picciani para comandar a bancada do PMDB é o deputado Hugo Motta (PB), que conta com o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Motta presidiu a CPI da Petrobras no ano passado e afirmou ao Estadão que, se eleito, discutirá o impeachment de Dilma.
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