O item não constava da pauta, mas Renan tentou incluí-lo por meio de um requerimento de urgência subscrito pelos líderes do PMDB, do PSD, do PT e do PTC. Se o requerimento fosse aceito, o pacote seria votado pelo plenário logo em seguida. A manobra provocou protestos de vários parlamentares, que se revoltaram com a possibilidade de terem de deliberar sobre temas complexos e polêmicos sem nenhum debate prévio.
Rejeitado o pedido de urgência, as medidas serão discutidas inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Proposto pelo Ministério Público (MP) e endossado por mais de 2 milhões de assinaturas, o pacote – também conhecido como “dez medidas contra a corrupção” – foi substancialmente alterado pelos deputados, que nele introduziram, entre outros pontos, regras contra abusos cometidos por juízes e membros do MP.
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