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“Eu queria lamentar, portanto, esse episódio, pedir desculpas ao Congresso Nacional e queria dizer que o problema é o problema de sempre: o tempo passa mas o deputado Garotinho ele não consegue crescer nunca”, disse Renan no fim da sessão desta segunda-feira. A declaração, feita da tribuna do Senado, não poupou o líder do PR e nem o presidente da Câmara, Henrique Alves.
A Polícia Legislativa da Câmara atestou que houve fraude na assinatura do deputado Zoinho (PR-RJ), que, apesar de constar da relação dos votantes, estava em viagem no momento da votação. A investigação foi motivida por um boletim de ocorrência feito por Garotinho. Para Renan, o órgão “não tinha nada a ver, absolutamente nada a ver com a sessão do Congresso Nacional”. “Para que todos tenham uma idéia, o presidente da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves, ele não é sequer membro da Mesa do Congresso Nacional” afirmou.
Para o presidente do Senado, Henrique Alves, “incompreensivelmente”, aceitou a representação para a Polícia Legislativa investigar. Porém, Garotinho fez uma questão de ordem durante a sessão do Congresso em 6 de março e depois o boletim na Polícia Legislativa. “E queria mais uma vez lamentar o episódio, porque a Mesa da Câmara, repito, o presidente da Câmara, ele não tem nada a ver com a sessão do Congresso Nacional”, disse.
Na sexta-feira, em nota, Renan já havia criticado a investigação feita pela Polícia Legislativa. Disse que o órgão falhou em identificar quem tinha interesse na falsificação. E garantiu a validade da sessão. No discurso desta noite, ele reafirmou o resultado. “Ainda que toda a urna fosse anulada, toda a urna onde esse deputado teria ou não votado, toda a urna, se fosse anulada, ela não alteraria o resultado da votação do Congresso Nacional que apurou”, afirmou.
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