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Pela proposta, caberá à Secretaria de Aviação Civil (SAC) decidir se o Banco do Brasil executará as operações financeiras de reforma nos aeroportos por meio de Regime Diferenciado de Contratações. O RDC reduz prazos de recursos nas licitações e permite a contratação integrada, quando uma única empresa fica responsável pela realização de uma obra, desde os projetos básico e executivo até a entrega do objeto em pleno funcionamento.
De acordo com mensagem do governo encaminhada ao Congresso, a medida provisória permitirá investimento de R$ 7,3 bilhões no desenvolvimento da aviação regional. Desta forma, serão investidos R$ 1,7 bilhão em 67 aeroportos da Região Norte; R$ 2,1 bilhões em 64 aeroportos regionais do Nordeste; R$ 924 milhões em 31 aeroportos no Centro-Oeste; R$ 1,6 bilhão em 65 aeroportos no Sudeste; e R$ 994 milhões em 43 aeroportos do Sul. Além disso, o texto aprovado pelos senadores amplia o capital da CEF de R$ 3,8 bilhões para R$ 10 bilhões.
Líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) questionou a aprovação da MP. Disse que ela foi feita em “desconformidade frontal com a Constituição brasileira” e que o Congresso caminha para um “verdadeiro naufrágio legislativo”. “O senador Ivo Cassol fez um esforço hercúleo para, numa dicção ultrarrápida, conseguir se referir a todos os itens que são versados no projeto de lei de conversão, que são nada mais, nada menos que 18 itens, 11 dos quais já constavam da MP original e sete acrescentados durante a tramitação”, disparou.
Empréstimo
O plenário do Senado também aprovou contrato de empréstimo externo entre o estado do Rio de Janeiro e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), no valor de US$ 100 milhões. Os recursos serão destinados ao financiamento adicional do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas (Rio Rural). A proposição foi aprovada pela manhã pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
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