Segundo a reportagem, a criação de novos partidos e o desgaste de legendas tradicionais, envolvidas em casos de corrupção nos últimos anos, reduziram o peso das quatro principais siglas do país no número total de eleitores filiados. Por outro lado, o PRB, o PSD, o Pros e o Solidariedade – criados entre 2006 e 2013, ou seja, quem existiam em 2002 – representam 6% dos filiados no país.
Leia também
Essa fragmentação também se reflete na Câmara. O cenário é de maior dificuldade para o próximo presidente se relacionar com o novo Congresso. A divisão partidária complica as negociações com as bancadas nas principais votações e no rateio de cargos. Na eleição de 2002, por exemplo, MDB, PT, PSDB e PP elegeram 285 parlamentares. Atualmente têm 208 deputados.
Outro fator destacado pelo Globo é o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, em 2007, sobre a fidelidade partidária, que proibiu o troca-troca. Uma das hipóteses para que o parlamentar mude de partido sem o risco de perder o mandato é a filiação a uma legenda recém-criada. Atualmente o Brasil tem 35 partidos reconhecidos pelo TSE.
Deixe um comentário