Barrar o impeachment ainda na votação do relatório da comissão processante seria o ideal para o PT. Se não conseguir isto, o PT tentará rejeitar no plenário da Câmara, onde votarão nominalmente e no painel eletrônico. Os petistas contam como votos certos para parar o impeachment com os 12 deputados do PCdoB, os quatro do PSol, parte do PMDB, do PP e do PR. No PSB, apesar do clima de oposição ao Planalto – que provocou a ação do partido contra a posse do ex-presidente Lula como ministro –, os petistas contam com o apoio de Luiza Erundina (SP), recém-integrada à bancada, e outros que ainda apoiam o governo.
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O PT quer evitar o constrangimento de deixar para o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), a tarefa de arregimentar apoio à permanência da presidente no cargo. Os petistas entendem que se o processo for ao Senado, aumentará ainda mais as divisões internas dos partidos que compõem a base governista no Congresso, aumentando-se a dificuldade para barrar o impeachment.
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