Iniciada a corrida do segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu correligionários e aliados nesta terça-feira (7), em Brasília, para traçar a estratégia a ser adotada no novo período de campanha. Ficou pactuado no evento político que o PT reforçará a estratégia já experimentada em outros confrontos entre os dois partidos: a comparação dos governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltando-se os pontos considerados positivos da própria gestão Dilma.
A base governista quer reforçar os rótulos que sempre foram impostos ao PSDB, e destacar que somente após as administrações do PT os pobres foram atendidos. Dirigindo-se aos correligionários, a presidenta Dilma voltou a criticar os “fantasmas do passado”.
“Está havendo uma oposição entre ricos e pobres que é parcialmente verdadeira. De fato os governos meu e do presidente Lula incluíram os pobres no orçamento, ampliamos o meio da pirâmide. O que quero dizer é que o governo tem que ter para o pobre e para o rico”, destacou, ao término do encontro.
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A petista disse ainda que buscará fazer um confronto de propostas. “Temos dois governos para basear o que já fizemos e nas conquistas que deram ao Brasil”, reforçou.
Instada a comentar a derrota sofrida no primeiro turno em São Paulo, Dilma Rouseff assumiu estar preocupada com a situação e lembrou sua votação no Nordeste. “Eu faço um diagnóstico humilde: não fui votada!”, disparou.
Sobre o apoio de Marina Silva no segundo turno, a candidata esquivou-se ao lembrar que o eleitor definirá sua preferência. “Ninguém é dono do voto”, afirmou.
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