Leia a íntegra da representação contra Waldir Maranhão
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Para justificar a discrepância entre o valor gasto na campanha e seu patrimônio, Maranhão afirmou ao Ministério Público Eleitoral (MPE) que obteve um empréstimo de R$ 98 mil junto ao Banco do Brasil e efetuou a venda de uma casa por R$ 550 mil. No entanto, reportagem do jornal O Globo publicada no último domingo (29) revelou que o referido imóvel não só permanecia em nome do deputado, como constava em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral em 2014.
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Maranhão rejeitou as contas da campanha de 2010 do parlamentar. Em seguida, o MPE protocolou uma representação contra o deputado, em que foi pedida a cassação de seu mandato. Porém, a solicitação foi arquivada em razão do fim daquela legislatura.
O documento protocolado na PGR é assinado pelo líder do Psol na Câmara, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que pede ao órgão “que se proceda a investigação para que se apure a prática de conduta criminosa pelo Representado, com a adoção das medidas legais pertinentes”.
“É, no mínimo, estranho, incompatível, um patrimônio de R$ 16 mil ter conseguido pagar mais de R$ 800 mil em campanha, sozinho”, disse Chico Alencar. O deputado também protocolou hoje uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral questionando sobre o trâmite de investigação eleitoral.
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