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Os parlamentares do PSD que votaram contra a orientação do partido são os catarinenses Onofre Santo Agostini e Jorge Boeira. As alterações foram aprovadas com 240 votos favoráveis e 30 contra. Grande parte da base governista apoiou a proposta, com exceção do PSB, que se juntou a PSDB, PV, PPS, Psol e PMN para obstruir a sessão e tentar evitar a votação do texto. Mesmo assim, a maioria presente conseguiu vencer as táticas da minoria e aprovar o texto.
A adesão da base governista ao projeto do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) se explica pelo interesse do Palácio do Planalto. Líderes de partidos comentavam durante a votação que a aprovação do texto tinha sido recomendada pelo governo. Para parlamentares contrários à proposta, a rapidez da votação ocorreu para prejudicar a ex-senadora Marina Silva na criação do seu partido.
PT e PMDB impulsionaram a votação. O primeiro teve 67 deputados votando a favor, e o segundo, 48. Das duas siglas, apenas os deputados Luiz Pitiman (PMDB-DF), Marcelo Almeida (PMDB-PR), Sandro Mabel (PMDB-GO), Domingos Dutra (PT-MA) e Francisco Praciano (PT-AM) votaram contra a indicação dos partidos.
Rebeldes
PublicidadeDos partidos que instruíram seus deputados a votar a favor da proposta, PDT e PSC tiveram mais deputados, proporcionalmente, que não obedeceram às ordens. No PDT, dos 16 votantes, seis votaram contra o projeto e dois obstruíram a votação. Já no PSC, dos 12 parlamentares que participaram da sessão, quatro decidiram votar contra a indicação do partido, que era a favor do projeto.
Apesar do PTB ter orientado pela obstrução, os cinco deputados que votaram aprovaram a proposta. A proposta prejudica a criação de partidos como a Rede, da ex-senadora Marina Silva, e o Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força.
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