Rosso já estava isolado na bancada, que nunca lhe deu apoio. Sua candidatura foi articulada sem o aval da direção do partido, especialmente do presidente da legenda, Gilberto Kassab, que é ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações. O PSD também alegou que Maia abraçou a agenda defendida pela bancada e outras lideranças do partido, que inclui fortalecimento das pequenas empresas urbanas e rurais, fortalecimento dos estados e municípios, reformas política e tributária, novo pacto federativo e uma política monetária e fiscal que tirem o país da crise.
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Desde que assumiu, de fato, a liderança, Marcos Montes deu sinais de que o partido não estava fechado com a candidatura de Rosso. No dia 16 de janeiro, o próprio Rosso divulgou uma nota em que admitia que os colegas de bancada avaliassem outras opções para a presidência da Câmara, além do seu nome. Na segunda-feira (23), a maioria da bancada se reuniu com Rodrigo Maia e ficou acertado que os deputados da legenda preferiam a reeleição do atual presidente. Rosso deve anunciar amanhã a desistência da candidatura.
Pesou na decisão da bancada a participação no governo Michel Temer, inclusive com um ministério poderoso e a presidência dos Correios, com o ex-deputado Guilherme Campos. O PSD também não chancela a candidatura do senador José Medeiros (PSD-MT) à presidência do Senado.
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