A apenas 20 dias para eleição os candidatos Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) realizaram movimentações eleitorais. Candidata a reeleição a presidenta concedeu entrevista coletiva em Brasília assegurando que não teme novas revelações que possam ser feitas pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em depoimento no Congresso Nacional previsto para a quarta-feira (17). “Eu acho que esse é o tipo da decisão que o executivo não deve se meter. […] Nós não temos nenhuma expectativa nem preocupação em relação a isso”, afirmou a presidente na tarde deste domingo, durante coletiva no Palácio do Alvorada. Dilma Rousseff aproveitou para provocar a adversária, a ex-senadora Marina Silva, em quem tenta colar a pecha de coitadinha. “Quem se acha coitadinha não deve ser presidente da República”, provocou.
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A ex-senadora fez campanha no Distrito Federal este domingo. Ela participou de um comício na Ceilândia ao lado do candidato do PSB ao governo do DF, Rodrigo Rollemberg. Na ocasião disse que o povo vai demitir Dilma e Mantega por mau controle da economia. “O atual governo tem responsabilidade pela contabilidade criativa e pela administração dos preços para controlar a inflação. A Dilma disse que está resolvendo isso e até já se comprometeu a demitir seu atual ministro da Fazenda. Só que obviamente agora é tarde, porque ambos serão demitidos pelo povo brasileiro”, afirmou ela, segunda colocada nas pesquisas de intenções de voto.
Marina disse que Dilma Rousseff está segurando o preço da energia, mas que após o pleito fará os reajustes exigidos pela economia. “Resolveremos com responsabilidade, mantendo o respeito ao consumidor de energia que está com uma conta grande e [Dilma] está apenas aguardando que passe a eleições para poder colocar na conta do cidadão. É isso que não está sendo dito. Isso já está sendo feito mais o governo vai transferir para depois das eleições”.
Aécio Neves esteve em campanha ao lado do ex-jogador de futebol Ronaldo Fenômeno. Eles foram a Central Única das Favelas onde criticou a forma como o estado promoveu a ocupação das favelas afirmando que a implantação das UPPS é apenas a primeira etapa para reduzir a violência. “Vamos subir as favelas não apenas com polícia, mas também com crédito, serviços, possibilidade das pessoas se qualificarem, hospitais de boa qualidade. Essa é a grande virada que queremos dar. Chega dessa visão do asfalto para a favela preconceituosa. Estamos assistindo um genocídio contra jovens e negros”, garantiu o candidato que de acordo com a última pesquisa Ibope divulgada na semana passada está com 15% das intenções de voto.
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