De acordo com o Estadão, para escapar de uma alta inevitável de impostos neste primeiro momento, os aliados de Temer vão insistir na aprovação dessa medida, considerada impopular mas necessária. De acordo com a reportagem, a ideia é acabar também com as vinculações constitucionais, como gastos obrigatórios com saúde e educação, que engessam o orçamento federal.
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Ainda segundo o Estadão, a avaliação do grupo do peemedebista é de que esse caminho é mais viável do que a elevação de tributos num momento de recessão da economia. A avaliação entre os conselheiros do vice-presidente é de que a hora é de cortar despesas, em vez de aumentar as receitas.
Esse tipo de iniciativa é considerado uma forma de sinalizar ao mercado que um eventual governo Temer terá a preocupação em resolver a questão fiscal pela via das despesas, dentro de uma reforma mais estruturante, dos gastos da Previdência Social.
Técnicos do governo Dilma avaliam que o quadro fiscal tende a piorar porque o déficit de R$ 96,6 bilhões previstos para este ano conta com recursos que não se realizarão, como a CPMF e outras receitas extraordinárias.
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