Veja também: o papel da mídia na cobertura do impeachment
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O programa, denominado “Remoto Controle”, não tem esse nome por acaso. A inversão faz parte da ideia do grupo de traçar um contraponto à abordagem que a mídia tradicional tem feito do processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados contra a presidente Dilma Rousseff.
O Congresso em Foco conversou com um dos idealizadores do debate, o cientista político e documentarista Gustavo Amora. Segundo ele, apesar de os responsáveis pela iniciativa serem contrários ao processo de impedimento da presidente, o Remoto Controle estará aberto ao diálogo com todas as frentes de pensamento. Além dos três debatedores e apresentadores, cerca de 15 pessoas estarão envolvidas com a parte técnica para realizar a transmissão.
“Vamos fazer uma leitura transparente, que mostre outros aspectos que não são abordados pela narrativa da grande mídia. Se alguém discordar do que estivermos falando, pode mandar vídeo por WhatsApp, e-mail, qualquer coisa. Queremos promover o diálogo e trazer uma carga de reflexão para a sociedade”, enfatiza Gustavo.
“Existe manipulação descarada da grande mídia na construção das narrativas que serão apresentadas às pessoas, e o resultado disso a gente está vendo nessa cerca no meio da Esplanada dos Ministérios [região central de Brasília]. Quem já imaginou que precisaríamos dividir as pessoas que têm opiniões diferentes? Isso é reflexo do discurso de ódio que tem sido plantado pela imprensa e nós acreditamos que a partir do diálogo que vamos construir uma democracia”, acrescentou o documentarista.
PublicidadePara participar do debate, basta acessar o link e acompanhar o programa.
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