A produção industrial brasileira caiu 1,2% em agosto, em comparação a julho, terceiro mês consecutivo em baixa. A taxa dos últimos doze meses caiu em 5,7%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo assim, o saldo veio melhor do que o previsto, já que analistas projetavam uma queda de 1,6%. O parque fabril do país fechou os primeiros oito meses do ano com diminuição acumulada de 6,9%. Já em comparação ao mesmo mês de 2014, a indústria teve queda de 9%. Este é o pior resultado comparativo para o mês de agosto desde 2003.
Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 9,4%. Também houve influência significativa no resultado a queda das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%), produtos de metal (-3%), metalurgia (-1,3%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%).
Em contrapartida, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios, que avançou 2,4%. Também houve impactos positivos importantes fos setores de bebidas (4,3%), de indústrias extrativas (0,6%) e de produtos de madeira (5,1%).
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Já entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, as reduções mais acentuadas foram registradas em bens de capital, com recuo de 7,6%; e bens de consumo duráveis, com queda de 4%. No primeiro caso, a principal influencia veio da menor produção de caminhões; e, no segundo caso, de automóveis e eletrodomésticos, ainda afetadas pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas.
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