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Leréia começou a ser investigado nove meses atrás em uma comissão de sindicância da Casa durante o desenrolar da CPI do Cachoeira. Em dezembro, a Mesa Diretora decidiu encaminhar o processo para o Conselho de Ética. Na época, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), relator do caso na comissão de sindicância, afirmou que as relações de Leréia com Cachoeira “estão muito acima de uma relação de amizade ou política, e sim, uma relação comercial com ganhos dentro dos interesses que não são compatíveis com o mandato parlamentar”.
Leréia se manifestou sobre o caso no ano passado, quando estourou o Caso Cachoeira. Disse que é amigo do contraventor, mas que jamais intercedeu em licitação de interesse do empresário. O tucano chegou a desejar feliz aniversário para Cachoeira em discurso na tribuna da Câmara. Ele assegurou ainda não ter relação com a exploração de jogos ilegais que motivou a investigação sobre o contraventor.
Além do caso envolvendo Leréia, também foram definidos os relatores dos processos envolvendo os deputados Devanir Ribeiro (PT-SP) e Eudes Xavier (PT-CE). Marcos Rogério (PDT-RO) vai conduzir o processo contra Devanir Ribeiro. Já a investigação contra Xavier terá o ex-presidente do Conselho de Ética Carlos Araújo (PSD-BA). Ambos terão até a próxima quarta-feira (31) para apresentar um parecer preliminar.
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